O advogado e professor universitário Willian Fernandes fala sobre a importância e representatividade deste documento que é um marco na luta dos direitos humanos
Por Diane Costa
No dia 10 de dezembro de 1948 nascia a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Embora a declaração não tenha valor jurídico efetivo, ela serve de parâmetro para diversas legislações. É considerado um dos textos com maior número de traduções do mundo, são 525.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi elaborada em um período de pós Segunda Guerra Mundial. Os dirigentes das nações dos Estados Unidos e União Soviética tiveram a iniciativa do texto elaborado pela representação de diversos países do mundo. Uma das suas finalidades foi evitar guerras e promover a paz e a democracia, e fortalecer os Direitos Humanos.
Para falar sobre a representatividade desta data, conversamos com o advogado, e professor universitário Willian Fernandes.
“Esse é um ano importante para todos e todas que defendem democracia, a igualdade entre as pessoas, não importando seu gênero, a sua condição social, a cor da sua pele, a sua origem, a sua raça. É um ano importante para quem defende a dignidade de todo ser humano e portanto demandamos ao estado que efetive essa dignidade através de direitos sociais como saúde, educação, moradia digna, trabalho, renda e uma série de outros direitos que consideramos como direitos sociais”, afirma o advogado.
De acordo com Willian, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada como nascimento dos direitos humanos moderno. Ele ressalta que embora haja uma série de outros documentos e fatos históricos que contribuíram para que a evolução nessa visão de direitos, este documento transformou todos assuntos classificados na categoria de direitos humanos em assuntos de interesse da comunidade internacional.
“Temos muito a fazer para efetivar esses direitos, mas também é um momento de celebrar, olhar para esses direitos e refletir quais os próximos passos para garantir que todos e todas possam viver essa dignidade, viver esses direitos na sua plenitude”, diz Fernandes.
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Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.
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