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Dados da violência contra mulher são ainda mais preocupantes na pandemia

Reportagem: Diane Costa

Além da pandemia, a violência contra a mulher também provocou preocupação nos anos de 2020 e 2021 Segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada em junho de 2021, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência em 2020 no Brasil, durante a pandemia de Covid-19.


A pesquisa revela que a maioria das mulheres sofreu violência dentro da própria casa e os agressores, na maioria das vezes, são pessoas conhecidas da vítima.


De acordo com dados da prefeitura de São Paulo, somente em 2020, mais de 24 mil mulheres foram atendidas nos 12 equipamentos que compõem a rede de proteção a mulheres vítimas de violência. Esses equipamentos são administrados pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).


O maior número de atendimentos em 2020 ocorreu no mês de novembro com 2890 (dois mil oitocentos e noventa) mulheres assistidas. A expectativa é que em breve a prefeitura divulgue também os dados de 2021.




Hoje as mulheres vítimas de violência doméstica podem denunciar também pelo Disque 156 da prefeitura de São Paulo. Por meio desta ligação a prefeitura poderá fornecer informações sobre os serviços disponibilizados para atendimento.


A cidade de São Paulo possui 13 serviços de atendimento as mulheres em situação de vulnerabilidade: quatro Centros de Referência, cinco Centros de Cidadania da Mulher (que funcionam das 10h às 16h), a Casa da Mulher Brasileira (funciona 24 horas por dia, inclusive sábados e domingos), as Casas de Abrigo e de Acolhimento Provisório que possuem 20 vagas cada, e o Posto Avançado no Metrô Santa Cecília (abre das 8h às 19h de segunda a sexta, exceto feriados).


O Posto Avançado fica na área central da estação Santa Cecília, bem diante das catracas de acesso e conta com uma sala que oferece a privacidade necessária para os atendimentos.

De acordo com a prefeitura, a mulher vítima de violência, seja psicológica, física, moral ou que tenha sofrido qualquer outro tipo de agressão, é atendida no Posto Avançado por uma equipe composta por assistente social e psicóloga que faz a escuta qualificada, a orientação e possível encaminhamento a um dos equipamentos da rede de proteção à violência contra a mulher.


Na Zona Norte existe dois equipamentos a Casa da Mulher na Brasilândia, que fica na Rua Sílvio Bueno Peruche, número 538 (quinhentos e trinta e oito) e o Centro da Cidadania da Mulher em Perus, que fica na Rua Joaquim Antônio Arruda, número 74 (setenta e quatro reais).

Se você vive ou conhece mulheres que estejam em situação de violência doméstica, utilize ou compartilhe essas informações.


Confira a rede de atendimento da SMDHC:


Casa da Mulher Brasileira (todos os dias, 24 horas) Rua Vieira Ravasco, 26 – Cambuci 11 3275-8000


Posto Avançado de Apoio à Mulher (segunda a sexta-feira, das 8h às 19h) Estação Santa Cecília do Metrô (Linha 3 Vermelha)

CRMs e CCMs – Segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.


  • CRM 25 de Março (CENTRO) Rua Líbero Badaró, 137, 4º andar – Centro (11) 3106-1100


  • Casa Brasilândia (NORTE) Rua Sílvio Bueno Peruche, 538 – Brasilândia (11) 3983-4294


  • CCM Perus (NORTE) Rua Joaquim Antônio Arruda, 74 (11) 3917-5955


  • CCM Itaquera (LESTE) Rua Ibiajara, 495 – Itaquera (11) 2073-4863


  • Casa Eliane de Grammont (SUL) Rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino (11) 5549-9339


  • CRM Maria de Lourdes Rodrigues (SUL) Rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo (11) 5524-4782


  • CCM Parelheiros (SUL) Rua Terezinha do Prado Oliveira, 119 (11) 5921-3665


  • CCM Santo Amaro (SUL) Praça Salim Farah Maluf, s/n (11) 5521-6626


  • CCM Capela do Socorro (SUL) Rua Professor Oscar Barreto Filho, 350 – Grajaú (11) 5927-3102


Este projeto foi realizado com o apoio da 5a edição do programa municipal de fomento ao serviço de radiodifusão comunitária para a cidade de São Paulo

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